A computação quântica está saindo dos laboratórios para se tornar uma força transformadora nos negócios. Diferente dos computadores tradicionais, que usam bits (0 ou 1), os computadores quânticos operam com qubits, capazes de processar informações em múltiplos estados simultaneamente graças à superposição e ao entrelaçamento quântico. Essa tecnologia promete resolver problemas complexos em tempo recorde, gerando oportunidades de investimentos e lucros bilionários. Neste artigo, exploramos os avanços recentes e como as empresas podem lucrar com essa revolução.
Qubit explicado: Assim como um bit binário é a unidade básica de informações na computação clássica (ou tradicional), um qubit (ou um bit quântico) é a unidade básica de informações na computação quântica
Avanços Tecnológicos Recentes
Os últimos anos trouxeram marcos impressionantes na computação quântica, com líderes como Microsoft e IBM na vanguarda:
Fundamentos Revolucionários
Microsoft e os Qubits Topológicos (Majorana): Em fevereiro de 2025, a Microsoft anunciou progressos com o “Majorana 1“, baseado em partículas Majorana para criar qubits topológicos. Esses qubits são mais estáveis, reduzindo erros — um desafio crítico na tecnologia. Embora o protótipo tenha apenas 8 qubits, o foco está na escalabilidade futura, com potencial para milhões de qubits confiáveis. Para investidores, isso sinaliza uma aposta de longo prazo em uma tecnologia que pode redefinir indústrias.

IBM e a Barreira dos 1000 Qubits: A IBM já ultrapassou os 1000 qubits com o chip “Condor” (1121 qubits), em 2023, usando qubits supercondutores. Esse avanço permite simulações mais complexas, mas a estabilidade ainda exige correções de erro intensivas. É um passo prático para negócios que buscam soluções imediatas, como otimização financeira ou logística.
Qubit explicado: Assim como um bit binário é a unidade básica de informações na computação clássica (ou tradicional), um qubit (ou um bit quântico) é a unidade básica de informações na computação quântica.
Qubits Topológicos da Microsoft (Majorana):
A Microsoft está trabalhando em uma abordagem diferente, baseada em qubits topológicos, que utilizam partículas Majorana. Esses qubits são teoricamente mais estáveis e resistentes a erros (decoerência), um dos maiores desafios da computação quântica. A promessa é que, com essa tecnologia, será possível criar sistemas com milhões de qubits no futuro, todos funcionando de forma confiável em um único chip.
Qubits da IBM:
A IBM, por outro lado, trabalha principalmente com qubits supercondutores, uma tecnologia mais madura. Em 2023, eles anunciaram o chip “Heron” com 133 qubits e, mais recentemente, avançaram para sistemas com mais de 1000 qubits (como o “Condor”, com 1121 qubits). Isso reflete um marco quantitativo impressionante. Porém, esses qubits supercondutores ainda enfrentam desafios de decoerência e taxas de erro altas, exigindo correção de erros complexa. Ou seja, ter mais qubits não significa automaticamente que o sistema é mais útil ou estável — muitos desses qubits são usados para corrigir erros, não para computação direta.
Comparação e Conclusão:
A Microsoft está apostando em uma tecnologia disruptiva que, se bem-sucedida, pode superar os sistemas atuais em estabilidade e escalabilidade, mesmo começando com poucos qubits.
A IBM está avançando na quantidade e na aplicação prática com a tecnologia existente, mas ainda luta com os limites físicos dos qubits supercondutores.
Não é que um seja “melhor” que o outro; são abordagens diferentes. A Microsoft busca uma revolução a longo prazo, enquanto a IBM foca em evolução contínua.
Avanços Tecnológicos Recentes
Os últimos anos trouxeram marcos impressionantes na computação quântica, com líderes como Microsoft e IBM na vanguarda:
- Microsoft e os Qubits Topológicos (Majorana): Em fevereiro de 2025, a Microsoft anunciou progressos com o “Majorana 1”, baseado em partículas Majorana para criar qubits topológicos. Esses qubits são mais estáveis, reduzindo erros — um desafio crítico na tecnologia. Embora o protótipo tenha apenas 8 qubits, o foco está na escalabilidade futura, com potencial para milhões de qubits confiáveis. Para investidores, isso sinaliza uma aposta de longo prazo em uma tecnologia que pode redefinir indústrias.
- IBM e a Barreira dos 1000 Qubits: A IBM já ultrapassou os 1000 qubits com o chip “Condor” (1121 qubits), em 2023, usando qubits supercondutores. Esse avanço permite simulações mais complexas, mas a estabilidade ainda exige correções de erro intensivas. É um passo prático para negócios que buscam soluções imediatas, como otimização financeira ou logística.
A diferença entre as abordagens é clara: a Microsoft busca uma revolução futura com estabilidade, enquanto a IBM oferece evolução agora com escala. Para empresas e investidores, isso cria um cenário de oportunidades complementares.
Um Mercado de Bilhões à Vista
Segundo o Boston Consulting Group (BCG), a computação quântica pode gerar entre US$ 450 bilhões e US$ 850 bilhões em valor econômico anual até 2040. Esse potencial atraiu US$ 1,2 bilhão em investimentos de venture capital só em 2023, mesmo com uma queda de 50% nos investimentos gerais em tecnologia. O BCG destaca que empresas que investirem cedo terão uma vantagem competitiva significativa, especialmente em setores como:
- Finanças: Bancos como Goldman Sachs já testam a tecnologia para otimizar portfólios e precificar derivativos em segundos. O BCG estima que a computação quântica pode gerar US$ 35 bilhões a US$ 75 bilhões em lucro operacional anual na indústria farmacêutica e financeira ao reduzir custos e acelerar processos.
- Logística: Empresas como Daimler e Honda, parceiras da IBM, estão otimizando cadeias de suprimentos, economizando milhões em rotas e estoques.
- Saúde: Simulações quânticas podem cortar anos e bilhões da descoberta de medicamentos, aumentando margens de lucro em farmacêuticas.
O Papel dos Investimentos
O interesse corporativo está crescendo. Em 2018, apenas 1% das empresas destinava recursos à computação quântica; em 2023, esse número subiu para 20%, segundo o Gartner, citado pelo BCG. Governos e fundos de investimento também estão na corrida: desde 2000, mais de US$ 600 milhões foram injetados em startups quânticas, com um salto em 2020-2023. Para o BCG, esse é o “momento dominós”: o interesse corporativo completa o ciclo iniciado por governos e investidores.
Empresas que não se posicionarem agora correm o risco de ficar para trás. O BCG sugere que o “quantum advantage” (quando computadores quânticos superam os clássicos em tarefas práticas) pode chegar já em 2025 para casos específicos, desencadeando uma explosão de investimentos.
Desafios e Estratégias para Lucrar
Apesar do potencial, há barreiras: os sistemas são caros, exigem condições extremas (como temperaturas próximas ao zero absoluto) e há escassez de talento especializado. Para investidores e empresas, o BCG recomenda:
- Parcerias Estratégicas: Colabore com líderes como IBM ou Microsoft para acessar tecnologia de ponta.
- Capacitação: Invista em treinamento de equipes para dominar a tecnologia.
- Exploração Antecipada: Identifique casos de uso específicos (ex.: otimização de portfólio ou simulação molecular) para lucrar cedo.
Conclusão
A computação quântica não é mais ficção — é um mercado em formação com potencial de bilhões. Seja pelos qubits estáveis da Microsoft ou pela escala da IBM, os avanços apontam para um futuro onde problemas complexos viram oportunidades de lucro. Para negócios e investidores, o recado do BCG é claro: comece agora ou fique fora da jogada.
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